O projeto Belém Sonora foi realizado entre junho e agosto de 2018 com o objetivo de pesquisar marcos sonoros da cidade de Belém do Pará, na região norte do Brasil e Amazônia oriental. O projeto resultou em um minidocumentário, quinze fichas sonoras e cinco composições sonoras. O material foi organizado em cadernos específicos para cada resultado, além de o relatório. Conheça o projeto em cada um dos seus resultados:
Documentário:
Caderno de Fichas Sonoras:
https://issuu.com/andremacleuri/docs/bel_m_sonora_caderno_de_fichas_sonoras
Áudios das Fichas Sonoras
https://archive.org/details/01.-garcas-praca-b.-campos-16jun-take-3
Caderno de Composições Sonoras:
https://issuu.com/andremacleuri/docs/bel_m_sonora_caderno_de_composi__es
Áudio das composições:
https://andrmacleuri.bandcamp.com/album/bel-m-sonora
Relatório de pesquisa:
https://issuu.com/andremacleuri/docs/belem_sonora_relatorio_fcp
Muito interessante. Gostaria de saber mais a respeito, por exemplo: por que esta curiosidade?Eu luto contra a poluição sonora e tenho algo sobre o barulho dos trios eletricos durante o carnval na Cidade Velha...e várias notas sobre outros "rumores" na cidade. Podemos conversar? Adorei teu trabalho.Obrigada.
ResponderExcluircivviva@gmail.com
Algumas notas a respeito de 'ruidos' em Belém https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2020/08/ruido-e-conflito-de-vizinhanca.html
ResponderExcluirhttps://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2020/07/poluicao-das-motocicletas-durante.html
https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2020/07/os-sons-da-madrugada-em-tempos-de.html
Olá, muito obrigado pelo contato, fico feliz que tenha gostado do meu trabalho.
ExcluirQue bom saber que há pessoas como você a se preocuparem e agirem com relação à poluição sonora em Belém. O ambiente sonoro é um dos aspectos do meio ambiente muito negligenciado pela sociadade mundial, no entanto, devemos considerá-lo como parte fundamental do meio ambiente. Belém é uma cidade que podemos dizer que, possui uma "cultura do barulho". E combater esse tipo de irregularidade em um lugar assim é barra, vemos o exemplo do seu no post sobre o homem que tentou conversar com o dono da barbearia que causava incômodo com o som: em outra esfera de coinsciência o comerciante iria ponderar sobre a queixa do vizinho, até se sentiria envergonhado e procuraria resolver "silenciosamente" a situação, pois, se o vizinho foi ter com ele antes de procurar denunciar ao orgão competente, acredita-se que é porque desejava, em primeira instância, resolver de modo amigável.
No post sobre as motocicletas você diz que perde a esperança na civilização, e com razão, no entanto, parece-me que moto foi um veículo projetado para contribuir com a poluição sonora, aqui onde estou morando, em Portugal, acontece o mesmo, a grande maioria dos usuários de motos adora se amostrar através do som de seu veículo que, frequentemente, também fazem a famosa alteração no escape para que fique mais "roncador", aliás, essa é uma pratica muito comum em carros também, e a quantidade de gente que simpatiza com essa prática imbecil é surpreendente.
Muito boa a experiência de passarinheiro, confesso que em várias observações dos sons na madrugada e no amanhecer em Belém nunca ouvi um sabiá às 2h50 ou Bem-te-vi as 3h43.
Quanto à questão dos trios elétricos durante o carnaval, estamos infelizmente diante de uma autêntica cultura do barulho, aí é uma briga mui difícil, eu, nos últimos sete anos que vivi em Belém, procurava viajar para um lugar bem tranquilo em todo feriado de carnaval.
Meus parabéns, desejo que continues firme nesse combate à poluição sonora em Belém. Acho que a mudança começa em casa e na vizinhança ao redor, através da coinscientização de que um ambiente sonoro sujo é extremamente prejudicial à nosssa saúde. Para começar uma mudança mais significativa talvez uma rede de pessoas interessadas no assunto e bem articuladas seria necessária.
Até,
O meu campo de estudo nesta área é paisagem sonora/ecologia sonora. Sou músico e educador musical.